Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositoriobce.fepecs.edu.br/handle/123456789/945
Tipo: Módulo
Título: Doenças resultantes da agressão ao meio ambiente: módulo 304: manual do estudante
Título(s) alternativo(s): Módulo 304: doenças resultantes da agressão ao meio ambiente: manual do estudante
Autor(es): Escola Superior de Ciências da Saúde
Resumo: A toda Ação corresponde uma Reação” (3a lei de Newton). Desta forma, toda ação do homem sobre o meio que o circunda, corresponde a uma reação do meio ambiente. As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças, desenvolvidas sob bases científicas modernas, datam do início do século vinte e foram orientadas pelo avanço da era bacteriológica e pela descoberta dos ciclos epidemiológicos de algumas doenças infecciosas e parasitárias. Essas intervenções consistiram na organização de grandes campanhas sanitárias e visavam controlar doenças que comprometiam a atividade econômica, a exemplo da febre amarela, peste e varíola. As campanhas valiam-se de instrumentos precisos para o diagnóstico de casos, combate a vetores, imunização e tratamento em massa com fármacos, dentre outros. O modelo operacional baseava-se em atuações verticais, sob forte inspiração militar, e compreendia fases bem estabelecidas – preparatória, de ataque, de consolidação e de manutenção. A expressão “vigilância epidemiológica” passou a ser aplicada ao controle das doenças transmissíveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à etapa de ataque da Campanha de Erradicação da Malária. Foi um primeiro marco na mudança da visão intervencionista pura, para uma análise contínua da situação epidemiológica de uma doença. A Campanha de Erradicação da Varíola (1966-1973) é reconhecida como marco da institucionalização das ações de vigilância no país, tendo fomentado e apoiado a organização de unidades de vigilância epidemiológica na estrutura das secretarias estaduais de saúde. Esse modelo inspirou a Fundação Serviços de Saúde Pública (FSESP) a organizar, em 1969, um sistema de notificação semanal de doenças selecionadas e a disseminar informações pertinentes em um boletim epidemiológico de circulação quinzenal. Tal processo fundamentou a consolidação, nos níveis nacional e estadual, de bases técnicas e operacionais que possibilitaram o futuro desenvolvimento de ações de grande impacto no controle de doenças evitáveis por imunização A toda Ação corresponde uma Reação” (3a lei de Newton). Desta forma, toda ação do homem sobre o meio que o circunda, corresponde a uma reação do meio ambiente. As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças, desenvolvidas sob bases científicas modernas, datam do início do século vinte e foram orientadas pelo avanço da era bacteriológica e pela descoberta dos ciclos epidemiológicos de algumas doenças infecciosas e parasitárias. Essas intervenções consistiram na organização de grandes campanhas sanitárias e visavam controlar doenças que comprometiam a atividade econômica, a exemplo da febre amarela, peste e varíola. As campanhas valiam-se de instrumentos precisos para o diagnóstico de casos, combate a vetores, imunização e tratamento em massa com fármacos, dentre outros. O modelo operacional baseava-se em atuações verticais, sob forte inspiração militar, e compreendia fases bem estabelecidas – preparatória, de ataque, de consolidação e de manutenção. A expressão “vigilância epidemiológica” passou a ser aplicada ao controle das doenças transmissíveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à etapa de ataque da Campanha de Erradicação da Malária. Foi um primeiro marco na mudança da visão intervencionista pura, para uma análise contínua da situação epidemiológica de uma doença. A Campanha de Erradicação da Varíola (1966-1973) é reconhecida como marco da institucionalização das ações de vigilância no país, tendo fomentado e apoiado a organização de unidades de vigilância epidemiológica na estrutura das secretarias estaduais de saúde. Esse modelo inspirou a Fundação Serviços de Saúde Pública (FSESP) a organizar, em 1969, um sistema de notificação semanal de doenças selecionadas e a disseminar informações pertinentes em um boletim epidemiológico de circulação quinzenal. Tal processo fundamentou a consolidação, nos níveis nacional e estadual, de bases técnicas e operacionais que possibilitaram o futuro desenvolvimento de ações de grande impacto no controle de doenças evitáveis por imunização estudantes para a questão da inserção do homem em seu habitat, como um dos principais elementos determinantes do padrão de saúde das populações, a partir de uma visão epidemiológica, sendo, portanto, menos voltada a casos individuais. Desta forma, o ambiente, compreendido como espaço físico e todos seus componentes vivos, onde acontecem os agravos e processos mórbidos, é de extrema relevância. Consoante essa visão, para cada problema apresentado é necessário pensar não somente na solução individual, estudando o atendimento ao indivíduo, como em soluçõe de prevenção e controle. É preciso entender esses agravos como resultado da ação do homem no meio ambiente (desmatamento, poluição, condições de insalubridade no trabalho, modificações ecológicas, contaminação da água de consumo e condições insatisfatórias de saneamento). Todo sistema de vigilância epidemiológica, para ser efetivo, deve ser permanentemente atualizado, incorporando as inovações científicas e tecnológicas que reconhecidamente são capazes de imprimir melhorias à sua abrangência e qualidade, especialmente aquelas que elevam o impacto epidemiológico de suas ações. É importante, portanto, que a nova geração de médicos tenha uma visão mais ampla e inovadora da saúde como resultado da ação do homem no seu ambiente.
Palavras-chave: Epidemiologia
Vigilância em saúde
Vigilância ambiental
Vigilância epidemiológica
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Escola Superior de Ciências da Saúde
Sigla da Instituição: ESCS
Citação: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. Doenças resultantes da agressão ao meio ambiente: módulo 304: manual do estudante. Brasília: FEPECS, 2023. 31 p.
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
URI: https://repositorio.fepecs.edu.br:8443/handle/123456789/945
Data do documento: fev-2023
Aparece nas coleções:Módulos 2021 - 2025

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Módulo 304 - Estudante 2023.pdf
  Restricted Access
MODULO_ESCS_MED_doencasresultantes946,5 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Solictar uma cópia


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.