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Tipo: Dissertação
Título: Questões de gênero no bem estar no trabalho, estressores psicossociais e coping dos trabalhadores do atendimento pré-hospitalar: subsídios para apoiar decisões com maior equidade de gênero
Autor(es): Libardi, Mônica Beatriz Ortolan
Primeiro Orientador: Barros, Ângela Ferreira
Segundo Orientador: Arrais, Alessandra da Rocha
metadata.dc.contributor.referee1: Gottems, Leila Bernarda Donato
metadata.dc.contributor.referee2: Araújo, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de
metadata.dc.contributor.referee3: Santana, Levy Aniceto
Resumo: Introdução: O trabalho no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) envolve um contato direto com o amor e o sofrimento, com a vida e a morte, com o medo e a frustração, acarretando esforço físico, emocional, psicológico e social nos trabalhadores que atuam nesse tipo de serviço. Estes aspectos potencializam as vivências de angústia, ansiedade e estresse nesse ambiente laboral. As mulheres trabalhadoras desse cenário percebem os riscos psicossociais de forma diferente o que possivelmente demanda diferentes estratégias de enfrentamento e causa repercussões no bem-estar no trabalho. Objetivos: identificar o bem-estar no trabalho, estressores psicossociais e coping nos rabalhadores do APH e suas distinções de gênero. Método: estudo transversal quantitativo com trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (SAMU-DF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atuantes no APH. Foram aplicados um instrumento sociodemográfico, a Escala dos Estressores Psicossociais no Contexto Laboral (EEPCL), o Inventário de Bem-Estar no Trabalho (IBET) e a Escala de Coping Ocupacional (ECO). Foi realizada regressão logística para verificar distinções das escalas e inventário conforme o sexo. As análises dos dados foram realizadas no SPSS v. 20.0. Resultados: A amostra foi composta por 585 trabalhadores, o que corresponde a 81% da população estimada. Metade atuava no CBMDF (50,8%). A média de idade dos profissionais da amostra foi de 38,9 anos (±7,2) com variação entre 25 e 63 anos. Houve maior prevalência do sexo masculino (72,2%), tanto entre os trabalhadores do SAMU (55,9%) e os bombeiros (88,1%); de casados ou em união estável (69,0%) e de possuírem pelo menos um filho (77,8%). As mulheres apresentaram maior sobrecarga de papéis (OR: 1,23; IC95%: 1,05-1,44), insegurança na carreira (OR: 1,31; IC95%: 1,15-1,49), falta de autonomia (OR: 1,18 IC95%: 1,02-1,37), conflito trabalho família (OR: 1,35; IC95%: 1,16-1,56) quando comparadas aos homens que trabalham no mesmo tipo de serviço. Os homens apresentaram maior compromisso e satisfação no trabalho do que as mulheres (OR: 0,633; IC95%: 0,49-0,82). Os demais fatores da EEPCL, da ECO e dimensões do IBET não apresentaram diferença estatisticamente significativa conforme o sexo. Produtos desenvolvidos: Foram fornecidos relatórios com esses resultados para os gestores do SAMU-DF e CBMDF como forma de apoiar decisões e melhorar intervenções para promover maior equidade de gênero. Conclusões: As mulheres foram mais afetadas pelos estressores psicossociais o que provavelmente reduziu o bem-estar no trabalho. Isso possivelmente ocorreu por elas vivenciarem um contexto social diferente dos homens.
Abstract: Introduction: Prehospital Care (APH) involves a direct contact with love and suffering, with life and death, with fear and frustration, causing physical, emotional, psychological and social stress in the workers who work this type of service. These aspects potentiate the experiences of anxiety, anxiety and stress in this work environment. Working women in this setting perceive psychosocial risks differently, which may demand different coping strategies and cause repercussions on well-being at work. Objectives: to identify the well-being at work, psychosocial stressors and coping in the workers of the APH and their distinctions by gender. Method: a quantitative cross-sectional study with workers from the Emergency Service of the Federal District (SAMU-DF) and the Federal District Military Fire Department (CBMDF) working in the APH. A sociodemographic instrument was applied, the Psychosocial Stressors Scale in the Work Context (EEPCL), the Occupational Wellbeing Inventory (IBET) and the Occupational Coping Scale (ECO). Logistic regression was performed to verify the distinctions of the scales and inventory according to sex. Data analyzes were performed in SPSS v. 20.0. Results: The sample consisted of 585 workers, which corresponds to 81% of the estimated population. Half of them worked in the CBMDF (50.8%). The mean age of the professionals in the sample was 38.9 years (± 7.2) with variation between 25 and 63 years. There was a higher male prevalence (72.2%), both among SAMU workers (55.9%) and firemen (88.1%); married or in a stable union (69.0%) and have at least one child (77.8%). The women presented higher paper overload (OR: 1.23, 95% CI: 1.05-1.44), career insecurity (OR: 1.31, 95% CI: 1.15-1.49), lack of (OR: 1.18 95% CI: 1.02-1.37), family work conflict (OR: 1.35, 95% CI: 1.16-1.56) when compared to men working in the same type of service. The men presented greater commitment and satisfaction in the work than the women (OR: 0.633, 95% CI: 0.49-0.82). The other factors of EEPCL, ECO and IBET dimensions did not present a statistically significant difference according to sex. Developed products: Reports with these results were provided to SAMU-DF and CBMDF managers as a way of supporting decisions and improving interventions to promote greater gender equity. Conclusions: Women were more affected by psychosocial stressors, which probably reduced well-being at work. This was possibly because they experienced a different social context than men.
Palavras-chave: Estresse ocupacional
Estratégias de enfrentamento
Comportamento
Serviços médicos de emergência
Mulheres trabalhadoras
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Escola Superior de Ciências da Saúde
Sigla da Instituição: ESCS
Departamento: Gerência do Curso de Mestrado e Doutorado
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-graduação em Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde
Citação: LIBARDI, M. B. O. Questões de gênero no bem estar no trabalho, estressores psicossociais e coping dos trabalhadores no atendimento pré-hospitalar: subsídios para apoiar decisões com maior equidade de gênero. 2019. 99 p. Dissertação (Mestrado - apresentado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências para a Saúde), Escola Superior em Ciências da Saúde - ESCS, Brasília, 2019.
Tipo de Acesso: Acesso Embargado
URI: https://repositoriobce.fepecs.edu.br/handle/123456789/1553
Data do documento: 7-mai-2019
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